Os Subgêneros da Literatura de Crime e Mistério
 
domingo, 21 de março de 2010
Vida Pregressa
Autor: Joaquim Nogueira
Protagonista: Inspetor Venício
Ano: 2003
Número de Páginas: 373
Editora: Companhia das Letras

Sinopse: Venício volta às ruas de São Paulo. Agora, ele tenta esclarecer o desaparecimento de Anatole France Castanheira, dono do motel Deneuve, localizado na Zona Norte da cidade. Venício conhece Anatole ao passar uma noite no motel com Márcia, sua companheira. Dias depois, descobre pelos jornais que um preso chamado Anatole France Castanheira havia sido degolado numa cela do 45o. DP. O extravagante nome de escritor francês indica que se trata do mesmo homem. No entanto, ao acompanhar a ex-namorada de Anatole no reconhecimento do corpo no IML, Venício descobre que o cadáver era de outra pessoa. O investigador prossegue em diligência e estabelece relações entre o desaparecimento, os casos amorosos de Anatole, a morte de um vereador e interesses da banda podre da polícia de São Paulo.

Fatos: Joaquim Nogueira da Costa (1942) nasceu em Sena Madureira, no Acre. Advogado, ex-delegado de polícia, usou de seus conhecimentos na área para escrever livros sobre seu cotidiano de plantonista. É autor de “Informações sobre a vítima” e “Vida pregressa”.

OBS: Romance policial brasuka lançado em 2003 pela Compahia das Letras. Pena que o autor só tem 2 livros publicados, pois apesar de não ter lido nenhum, já ouvi falar muito bem dele.

Boas leituras

7 comentários:

Josué de Oliveira disse...
21 de março de 2010 às 12:42

Consegui esse livro numa troca, mas ainda não o li. O anterior, Informações Sobre a Vítima, é bom. O autor tem um estilo muito cru, não liga muito pra maneirismos ou para soar bonito. Conta a história e pronto. Não gostei muito do final, entretanto.

Thiago Carvalho disse...
21 de março de 2010 às 12:58

Eu li isso sobre ele também, que o estilo é bem cru. Poxa, logo no final ele decepciona?

Olivia disse...
21 de março de 2010 às 15:10

li os dois e gostei bastante. estou no pé do Joaquim para que ele termine logo outro. :)

Josué de Oliveira disse...
21 de março de 2010 às 15:12

Isso é opinião. É que o final não tem muita surpresa, é uma hipótese que brota de modo tão óbvio que fica meio chato apoiar toda a história (que é envolvente pra caramba) nele.
Mas há aí uma qualidade, se pararmos pra pensar. Ao "desfrescuralizar" o final, por assim dizer, o autor dá uma aura extremamente homogênea a ele. O final combina com todo o desenvolvimento: é cru à beça, e talvez por isso incomode um pouco.
Deve-se lembrar também que o cara já foi delegado, então deve saber como a coisa funciona nas ruas.

Rodolfo disse...
25 de março de 2010 às 07:44

Cara Olivia, sou fã do Joaquim. Se você tem este poder, apresse o homem. Eu estava até triste com o sumiço dele, agora aguardo ansioso. Qualquer notícia nos comunique!

Lui Fagundes disse...
17 de agosto de 2010 às 13:43

Li "Vida pregressa" e achei muito fraco. Tenho o "Informações sobre a vítima" na prateleira à espera de leitura justamente pela decepção com o título lido.

Rodolfo Euflauzino disse...
15 de setembro de 2010 às 08:42

Joaquim tem talento. Gostei muito dos dois livros. O estilo beira Rubem Fonseca. Um dia li em algum lugar que ele estaria empenhado em um terceiro livro, mas até hoje aguardo ansioso.

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