Os Subgêneros da Literatura de Crime e Mistério
 
sábado, 29 de setembro de 2007

Contágio Criminoso
(Unnatural Exposure)
Autora: Patricia D. Cornwell
Detetive: Kay Scarpetta
Ano: 2001
Número de Páginas: 320

Sinopse: Um cadáver é encontrado no meio do lixo, num aterro sanitário da Virgínia. Detalhes como a amputação habilidosa da cabeça e dos membros indicam que o autor do crime sabe lidar bem com serras elétricas. Para a dra. Kay Scarpetta, a investigação se tornará um inferno, um jogo macabro em que o assassino fará contato pela Internet e assinará as mensagens com um apelido adequado: Deadoc - Doutor Morte. Scarpetta descobre que pode ter sido contaminada por um vírus, pois a vítima sofria de varíola ou algo similar. O homicida que está enfrentando é certamente um psicopata com acesso a armas biológicas letais e altamente sofisticadas. E Deadoc parece disposto a fazer o que for preciso para vê-la sofrer - como se fosse impulsionado por motivos muito pessoais.

Fatos: Considerado um dos livros mais eletrizantes de Patricia D. Cornwell, Contágio criminoso desenvolve-se num ritmo preciso, tensionado ao máximo, com detalhes intrincados e personagens meticulosamente construídas. A dra. Kay Scarpetta, como sempre, dá um verdadeiro show como especialista em medicina legal, mostrando tudo o que sua ciência pode oferecer quando se trata de solucionar um crime.
Patrícia Cornwell ocupa hoje uma posição privilegiadíssima no universo da literatura de suspense. Já ganhou todos os principais prémios de ficção policial, incluindo os famosos Edgar e Gold Dagger.

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo, CLIQUE AQUI.
Como muitos devem ter percebido, o blog está de cara nova.
Pois é...Algumas pessoas reclamaram daquele amarelo que era antes. Falavam que era muito forte, forçava a vista e etc...
E como a voz do povo é a voz de Deus, criei uma nova identidade visual para o blog, que na minha opinião está mais bonita que a antiga. Espero que gostem !! =)
Se não acharem legal, comentem ou me contatem que vejo o que mais pode ser melhorado.

Mais tarde posto alguma sugestão de livro para esse final de semana.
Aguardem.
Abraços e boa leitura a todos.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Uma Voz na Escuridão (Hello, Darkness)
Autora: Sandra Brown
Ano: 2006
Número de Páginas: 427

Sinopse: Paris Gibson jamais tirava seus óculos escuros, mesmo à noite, quando estava gravando seu programa de rádio. Desde que seu noivo Jack morrera tragicamente depois de sete anos em coma, ela se recusava a deixar que qualquer um invadisse sua privacidade. Paris era a voz e a alma do programa que avançava madrugada adentro, ouvido por centenas de namorados, insones... e um assassino psicopata. Este é o ponto de partida da trama de Uma voz na escuridão, best-seller da mestre do thriller de suspense, Sandra Brown. Ao atender a um dos inúmeros telefonemas que recebia dos ouvintes numa noite, já quase no fim de seu programa, Paris jamais imaginaria que seus conselhos sentimentais pudessem causar a morte de alguém. Mas é justamente o que o homem do outro lado da linha afirma: por causa do que ela dissera à mulher com quem ele saía, sua namorada será torturada por três dias e, ao final, assassinada.

Fatos: Nunca li esse livro, e nem nenhum da autora, mas confesso que me interessei muito pela sinopse. O histórico da autora também é muito animador, já vendeu mais de 70 milhões de livros, traduzidos pra mais de 30 idiomas, e seu novo livro Play Dirty estava figurando no segundo lugar da lista de mais vendidos do New York Times até pouco tempo atrás, fato que é comum para a autora, pois mais de 40 dos seus livros já estiveram nessa lista. Será uma das minhas próximas aquisições, só não tenho idéia de quando irei comprá-lo, pois o dinheiro está curto e a lista de livros a comprar está cada vez maior.
Preciso ficar rico..rsrs

Pra quem quiser dar uma conferida no primeiro capítulo do livro, é só clicar aqui
Boa leitura para todos

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Na postagem anterior eu havia informado que O Livro do Assassino teria sido minha última aquisição.
Pois bem.. não foi... rsrs
Houve um pequeno probleminha e acabou que o livro ainda não é meu... por enquanto.
Espero conseguir comprá-lo antes que acabe a promoção !!
Mas se alguém já leu e tem uma opinião formada sobre o livro, adoraria recebê-la.

Para enviar qualquer tipo de mensagem, seja recado, crítica, dúvidas e etc... Utilize o formulário ao lado.
Terei o prazer de responder com o maior carinho todas as mensagens.
Nenhuma até agora deixei sem resposta.. e pretendo nunca deixar.

Abraços
terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Livro do Assassino (The Murder Book)
Autor: Jonathan Kellerman
Detetive: Alex Delaware
Ano: 2007
Número de Páginas: 524

Sinopse: O psicólogo e policial Alex Delaware recebe um álbum repleto de assustadoras fotos de cenas de crimes. As imagens nada significam para ele, mas seu colega Milo Sturgis identifica a vítima de um caso dos seus tempos de novato, que ficou sem solução. Os dois investigam a origem das fotos e as pistas vão levá-los ao coração do poder de Los Angeles, onde ficarão cara a cara com pessoas que farão de tudo para guardar os segredos do passado e manter enterradas suas vítimas.

Fatos: Jonathan Kellerman é um dos autores mais vendidos do mundo. Valendo-se de sua experiência como psicólogo clínico, escreveu dezesseis best-sellers de suspense, entre eles A clínica, Legítima defesa, Amor fatal, A teia, Os escolhidos, Billy Straght, Monstro e Doutor Morte, Sangue do meu sangue, Duplo homicídio. Também é autor de numerosos ensaios, contos e artigos científicos, de dois livros infantis e de três obras sobre psicologia. Recebeu os prêmios Samuel Goldwyn, Edgar e Anthony e foi indicado para o Prêmio Shamus. Ele e a esposa, a também escritora Faye Kellerman, têm quatro filhos.

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo, CLIQUE AQUI e aproveite o desconto de 35% dado pela Livraria do Crime, mas só vale nessa semana.

Bangcoc 8 (Bangkok 8)
Autor: John Burdett
Ano: 2003
Número de Páginas: 371

Sinopse: Este é um romance policial diferente de tudo o que você já leu. É o que se espera de um thriller...e muito mais. Ambientado na cosmopolita e alucinógena capital tailandesa – envolta em mistérios seculares, internet, volúpia e tráfico de drogas – , o que faz de BANGCOC 8 um livro original e fascinante é a singularidade de seus personagens e o embate cultural de mundos bem distintos.
Numa trama engenhosa e de refinada ironia, o escritor inglês Jonh Burdett, como observa o NY Times Sunday Book Review, "seduz seus leitores fazendo-os pensar não com a lógica dos ocidentais, cuja maior regra é o princípio da causa e efeito, mas como budistas que aceitam, e até mesmo celebram, as reviravoltas ilógicas da vida".
O narrador/protagonista é Sonchai Jitpleecheep, um detetive do 8.º distrito policial. Tailandês de pele clara, filho de uma ex-prostituta e devoto do budismo, ele é poliglota, culto, conhece as grifes da moda e admira bons perfumes. Mora num típico moquifo sem o menor conforto, segue os preceitos de sua religião sem, no entanto, abrir mão de alguns hábitos mundanos como o uso do yaa baa, uma droga altamente consumida na cidade.
A história se inicia quando Sonchai e Pichai Apiradee, únicos tiras honestos de Bangcoc, tentam resgatar um sargento afro-americano preso dentro um Mercedes infestado de cobras. Pichai sofre uma picada de um píton gigante e morre quase imediatamente.
Acompanhado por uma estonteante agente americana do FBI, Sonchai inicia uma longa jornada para vingar a morte de seu parceiro de trabalho e depara-se com uma galeria de personagens instigantes em sua investigação – o fantasma de Pichai, um transexual, grandes negociantes de jade e de yaa baa e até mesmo sua mãe, uma stripper aposentada interessada no potencial comercial do Viagra .
Com os direitos já vendidos para publicação em mais de dez países, Bangcoc 8 vai virar filme pela UGC, a produtora francesa de Amélie Polain.
Opinião: Esse foi o último livro que li. Gostei muito. É um livro realmente diferente. Chega em determinada parte do livro que o foco passa do assassino para o motivo. Bem interessante. Vale a pena ler.
Nota: 8,5
sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Não Conte a Ninguém (Tell no One)
Autor: Harlan Coben
Ano: 2003
Número de Páginas: 415

Sinopse: David Beck e sua esposa Elizabeth comemoram o aniversário de seu primeiro beijo quando uma tragédia interrompe o clima de romance: Elizabeth é brutalmente assassinada. O caso acaba sendo resolvido e o assassino, condenado. No entanto, David não consegue superar a morte de Elizabeth. Depois de oito anos, ainda se lembra de todos os detalhes. Mas é no dia do aniversário de morte de Elizabeth que a história realmente começa. Uma estranha mensagem aparece no computador de David, uma frase que somente ele e a esposa conhecem. De repente ele depara com o que parecia impossível - em algum lugar, de alguma maneira, Elizabeth está viva. Ele é advertido para que não conte a ninguém e envolve-se em um sombrio e mortal mistério, sem saber que já está sendo seguido por alguém que o tentará deter antes que descubra toda a verdade.

Opinião: Suspense do início ao fim. Comecei a ler e não queria parar mais. Recomendo fortemente. Está entre os melhores que eu já li !! Recomendo também o filme baseado nesse livro, que não chega nem aos pés do livro, mas mesmo assim é um bom filme.. É um filme em francês e seu nome original é: Ne le dis à personne.
Nota: 9,5

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo, CLIQUE AQUI
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
O Espião Fiel (The Faithful Spy)
Autor: Alex Berenson
Ano: 2007
Número de Páginas: 390

Sinopse: John Wells foi o único agente da CIA a se infiltrar a al-Quaeda. Esteve escondido nas cavernas do Paquistão e do Afeganistão desde 1997. Disfarçado, peregrinou pela montanhosa região, integrando a organização de Osama bin Laden. Agora, Ayman al-Zawahari, o número dois da rede terrorista, ordena que Wells siga para os EUA, onde receberá ordens para um novo atentado. Sem contatos com o agente, a CIA tem dúvidas quanto à lealdade de seu homem, só restando a Wells convencer a colega Jennifer Exley de que um ataque é iminente.
Alex Berenson, repórter do New York Times, usou sua experiência durante a ocupação do Iraque em 2003 para escrever o mais fascinante e assustador thriller do pós-11 de setembro.
O Espião Fiel retrata o mundo da guerra contra o terrorismo como nenhuma outra obra de ficção.

Fatos: Primeiro romance desse autor que é reporter do New York Times. Ganhou o Edgar Awards 2007 como melhor romance de estréia de um autor americano. Logo, no mínimo, interessante o livro deve ser. Pessoalmente, não me interesso muito por histórias com temática de guerra, terrorismo, conflito entre governos e etc.. Mas esse me parece um ótimo livro pra quem gosta. Essa é minha dica !!

Se você gostou do livro, e deseja comprá-lo, CLIQUE AQUI.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Eu S/A (Jennifer Government)
Autor: Max Barry
Ano: 2005
Número de Páginas: 348

Sinopse: Num futuro não muito distante, o governo norte-americano foi privatizado e suas corporações ditam as regras para o mundo. As empresas patrocinam absolutamente tudo, de escolas a guerras, juros são ilegais e todos devem assumir o nome de seu empregador como seu próprio sobrenome. É dentro deste novo mundo capitalista que o leitor encontrará Hack Nike. Um vendedor da Nike que almeja crescer na empresa e acaba assinando um contrato sem ler. Quando lê a proposta, descobre que terá que assassinar jovens para promover a imagem de um novo - e caríssimo - tênis da empresa. Uma agente durona, Jennifer Governo, é encarregada para o caso, e Hack Nike e seus chefes, John Nike e John Nike, se vêem envolvidos não apenas numa campanha de marketing, mas numa trama de vida ou morte. Em Eu S/A , o australiano Max Barry cria um (não tão admirável) mundo novo, no qual o marketing de guerrilha, ou melhor, marketing de guerra, é natural. Um mundo onde todos - com exceção dos lunáticos franceses - são controlados e vigiados e no qual o governo cobra para investigar crimes. E é aí que Jennifer Governo entra na história.

Fatos: Livro com uma sinopse que me interessou bastante, totalmente diferente dos outros. Estou pra comprar esse livro faz tempo mas nunca consigo, sempre acabo escolhendo outro..rsrs eu tinha que ser rico, só assim pra comprar todos os livros que me dão vontade.. hehehe. Mas certamente um dia eu ainda o compro.

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo, CLIQUE AQUI.
sábado, 15 de setembro de 2007




De 13 a 23 de Setembro, no Riocentro, ocorrerá a XIII Bienal do Livro, onde diversos autores nacionais e internacionais marcarão presença nesse grandioso evento, entre eles Luiz Alfredo Garcia-Roza.

Garcia-Roza é autor de diversos livros, entre eles: Espinosa sem Saída, que é protagonizado por seu mais famoso personagem, o Delegado Espinosa.
Espinosa é um tipo raro de policial íntegro, embora nem sempre honesto. Magro, tem 42 anos. É descasado e tem um filho adolescente que vive com a ex-mulher nos EUA. Mora sozinho em Copacabana. É bem apessoado e gosta de ler. Herdou o hábito de ler e uma vasta biblioteca da avó por quem foi criado, uma tradutora. No Rio, vive num ambiente em que a desconfiança impera e os bandidos e mocinhos confundem-se. Para a namorada, Irene, há uma "bizarra combinação de pensamento lógico com imaginação delirante" no modo de agir de Espinosa.

Pois então..
Garcia-Roza e outros autores do gênero policial participarão de um evento no dia 21/09 na bienal que eu considero muito interessante. Farei de tudo pra ir, com certeza.
Segue abaixo a descrição:

Na pista dos culpados: O Romance Policial
A trama e o suspense; a tradição do gênero. Policial truculento ou detetive sofisticado ?
Convidados: Atenaia Feijó, Claudia Mattos, Luiz Alfredo Garcia-Roza e Tony Bellotto

Café Literário
Local: Pavilão Verde
Mediadora: Mário Pontes


Dia: Sexta-Feira, 21/09
Horário: 18:00 horas



sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A Voz do Morto (The Silent Speaker)
Autor: Rex Stout
Detetive: Nero Wolfe
Ano: 2007
Número de Páginas: 276

Sinopse:
Um figurão do Departamento de Regulamentação de Preços do governo americano seria o principal palestrante do jantar promovido pela Associação Nacional da Indústria. Mas ninguém irá ouvi-lo: Cheney Boone, o orador da noite, é encontrado morto pouco antes da palestra. Como as duas instituições vivem em pé de guerra, as suspeitas logo recaem sobre os membros da ani. Fiel a seu princípio de não sair de casa, mas atento a uma boa oportunidade, o detetive Nero Wolfe é contratado para trabalhar no caso e reúne em seu escritório quase todos os principais envolvidos. Quem estava de fato interessado em apagar Cheney Boone? Com a astúcia que lhe é peculiar, Nero Wolfe decide botar seu bloco - ou melhor, seu assistente - na rua, sem prever que seus artifícios tornarão sua casa o centro das investigações. Rex Stout (1886-1975) nasceu em Indiana, nos Estados Unidos, e ganhou fama de menino-prodígio em matemática. Foi escritor freelance, contador e guia turístico.

Fatos: Mais um lançamento da Companhia das Letras, que tem feito um ótimo trabalho editando livros desse autores fantásticos como Rex Stout, P.D. James, Dennis Lehane e etc... Recomendo mesmo nunca tendo lido nenhum livro desse autor, pois tem tudo pra ser uma ótima leitura. Todos que lêem gostam e se apaixonam por Nero Wolfe.

Se está interessado em comprar esse livro CLIQUE AQUI.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Cidadão do Crime (Citizen Vince)
Autor: Jess Walter
Ano: 2006
Número de Páginas: 276

Sinopse:
Vince Camden é um homem que vive sob os cuidados do serviço de Proteção à Testemunhas, numa cidade em Washington. Ele tem um emprego, uma namorada problemática, alguns cartões de crédito falsificados, e a certeza de que não adianta fugir - 'o passado está sempre nos calcanhares'. Após identificar um rosto familiar e temendo estar sendo seguido, ele decide retornar à Nova Iorque para pagar sua dívida. Em busca de uma segunda chance, se defronta com tiras, políticos e mafiosos e descobre que só existe redenção numa cabine de votação. A história se passa no início dos anos 80, às vésperas da eleição presidencial entre Jimmy Carter e Ronald Reagan e discute, acima de tudo, a proibição do voto aos presos. Ao percorrer as páginas de 'Cidadão do crime', o leitor irá formar uma idéia a respeito do personagem que remete a uma pessoa comum, que luta para se libertar do crime e que não é mau, ao contrário, deseja ser um cidadão comum, livre, com direito ao voto, ao casamento, etc. Repleto de humor negro e surpreendentemente esperançoso, o livro conta a história de um homem em busca da salvação. Para dar ritmo ao texto e promover o suspense, o autor adotou uma linguagem rápida. Os fatos se desenrolam com velocidade, e apesar de ser um romance policial, não possui cenas de violência. Tudo é retratado pelo lado humano e das verdades emocionais.

Fatos: Como postei ontem o vencedor do Edgar Allan Poe Awards de 2007, resolvi fazer uma pesquisa e postar os vencedores desse prêmio que já foram traduzidos para o português. Cidadão do Crime é um deles, foi vencedor no ano de 2006 na categoria de melhor livro.
Mesmo sem ter lido, sugiro a leitura do mesmo. Acho que procurar livros vencedores de prêmios como esse é uma boa maneira de descobrir ótimas leituras. A pena é que muitos desses livros não tem tradução para o português.

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo CLIQUE AQUI
quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A Árvore dos Janízaros (The Janissary Tree)
Autor: Jason Goodwin
Detetive: Yashim Togalu
Ano: 2007
Número de Páginas: 360

Sinopse: Istambul, 1836. A Europa está em fase de modernização, e o Império Otomano sente que não pode ficar para trás. No momento em que o sultão se prepara para propor uma grande reforma institucional que aproximaria seu país do Ocidente, uma série de crimes violentos desestabiliza sua autoridade. A solução é convocar um detetive com trânsito livre tanto no submundo quanto na corte – o eunuco Yashim Togalu.
Com apenas dez dias para descobrir quem está por trás dos assassinatos e roubos que assustam a cidade, Yashim se embrenha num labirinto de becos, haréns e bazares da capital, na companhia de personagens exóticos, como um embaixador sem pátria e um travesti dançarino. A investigação aponta para a volta de um grupo clandestino, os Janízaros, por quatro séculos defenderam o império como tropa de elite, mas acabaram tomados pela corrupção.
Goodwin começou sua carreira escrevendo livros de viagem. "Uma expedição de cinco meses do Leste Europeu a Istambul despertou seu interesse pelo Império Otomano, cenário de A Árvore dos Janízaros", explica o autor, que também escreveu outros dois livros inspirados pela mesma viagem, On Foot to the Golden Horn [A pé até o chifre dourado] e Lords of the Horizons: a History of the Ottoman Empire [Senhores dos Horizontes: Uma história do Império Otomano].
Mas é em A Árvore dos Janízaros que a combinação de pesquisa histórica e ficção se dá na medida certa. O livro é ambientado num mundo extraordinário – mas real. Jason Goodwin transforma a cidade de Istambul – com suas cores, aromas e mistérios – em personagem desta história sedutora.

Fatos: Esse livro foi vencedor do Edgar Allan Poe Awards de 2007, um dos mais importantes prêmios da literatura policial. Nunca li.. Mas pretendo ler em breve, pois deve ser muito bom. Será minha próxima aquisição com certeza.

Se você gostou do livro e deseja comprá-lo clique aqui.
terça-feira, 11 de setembro de 2007

O Analista (The Analyst)
Autor: John Katzenbach
Ano: 2004
Número de Páginas: 424

Sinopse: "Feliz aniversário de cinqüenta e três anos, doutor. Bem-vindo ao primeiro dia de sua morte"
Dr Frederick Starks, um psicanalista de Nova Iorque, acaba de receber uma carta misteriosa e ameaçadora. Agora ele se encontra no meio de um terrível jogo criado por um homem que se autodenomina Rumplestiltskin. As regras são as seguintes: em duas semanas, Starks deve descobrir a identidade do seu perseguidor. Se conseguir isso, estará livre. Se falhar, Rumplestiltskin destruirá um por um, cinqüenta e duas pessoas ligadas a Starks - a não ser que o bom doutor concorde em se matar. Em uma corrida eletrizante contra o tempo, ele está à mercê de um infernal jogo de vingança de um psicopata. Precisa encontrar uma forma de deter o maníaco - antes que ele mesmo fique louco...

Opinião: Um dos melhores livros que eu já li. Prende a atenção do ínicio ao fim com um ritmo eletrizante. Nele há tudo que um bom livro policial na minha opinião deve ter. Comecei a ler e quando me toquei já estava quase terminando o livro sem perceber, de tão boa a sua leitura. Praticamente perfeito o livro.
Nota: 9,5
segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Abaixo segue um conto enviado por André Esteves, dono do site Beco do Crime.
Se você quer ver seu conto publicado aqui pelo blog, é só enviá-lo através do formulário de contato que fica do lado direito do blog.


Entre Lobos
Por Andre Esteves


"A violência leva à violência, e justifica-a."
Gautier, Théophile


Não me importava com as agulhadas no braço. Havia me acostumado com o nariz sangrando e insensível, após a terceira ou quarta carreira em formato da inicial do nome que escolhi desta vez. Afastei o pudor e mostrei ardor com as adolescentes que me deram de presente. Afinal, eles pensavam que era meu aniversário.

Tudo isso fazia parte da rotina do meu trabalho. Não era a primeira vez que me infiltrava em morro, embora nunca com uma aposta tão alta.

Já há um ano ajudava naquela boca; comecei no avião, como sempre, e passei logo a soldado. Demonstrando as aptidões certas para tocar o negócio, foi me prometido por Caveirinha, o chefe do complexo na época, que passaria à gerência. É claro que não estava ali para prender os mortos de fome que viviam no morro — muito menos para mudar de lado. Falcão era o pseudônimo do cara que abastecia metade das favelas do Rio. Já havia apreendido mercadorias dele no Paraguai, queimado algumas de suas plantações no Nordeste e estive bem perto de descobrir sua identidade numa operação na Colômbia. Mas o infeliz, como a ave que lhe dava o apelido, não deixava rastro.

Agora, como gerente, passaria a tratar diretamente com os agentes dele. Nunca estive tão perto, mas as coisas não estavam sendo fáceis.

Entre os traficantes — repare que me refiro à ralé da boca, e não aos que puxam as cortas de seus apartamentos no Leblon — existe uma espécie de tradição, conhecida como o “batismo”. Formas de batismo comuns eram roubar um carregamento de cigarros, invadir uma favela rival ou, mais raramente, trazer o coração de um inimigo num saco plástico de supermercado.

Talvez você já tenha percebido que aquele era o dia do meu batismo. Estávamos todos no cume do morro, uma clareira cercada de árvores e mato. Apesar da aparente beleza, não se deixe enganar; os únicos animais — sem contar nós, que não merecíamos classificação diversa — eram os abutres, que voavam cada vez mais baixo, pressentindo o aroma de morte.

Ajoelhado a frente de caveirinha, estava um homem dos seus quarenta anos, morador da favela. Já o conhecia de vista e sabia que trabalhava como entregador de gás. Sua mulher e as duas filhas vendiam salgados do morro e eu costumava comprar.

Tudo isso só tornava a situação mais complicada.

A família dele estava na beira da clareira, impedida de se aproximar pelos homens — ou garotos — armados. A filha mais nova, de uns dez anos, trazia a mão enfaixada. A mãe não parava de espernear. Já a outra menina parecia uma estátua, observando tudo com seus olhos grandes.

O motivo da reunião era a mão enfaixada da menina: o pai havia chegado em casa bêbado e soltou pancada em todo mundo. A garotinha teve o pior destino, pois o pai espremera seus dedos na soleira da porta. Uma semana hospitalizada e dois dedos amputados, agora ela ali estava, enrolada na bainha da saía da mãe.

Caveirinha olhou para mim e balançou a cabeça; era hora. Aproximei-me do entregador de gás e seus lamentos passaram a ser dirigidos para mim. Pelo que disseram, ele tinha enlouquecido quando soube da amputação e andou uns dias vagando pela rua. No entanto, Caveirinha gostava de manter a lei na favela e mandou gente atrás dele.

Cheguei mais perto e senti o fedor que emanava do homem. Estava com a roupa rasgada e suja, como se fosse um mendigo. Ele meteu a cabeça entre os meus pés, esfregando o rosto na areia. Os gritos da mulher se acentuaram, pedindo perdão para o marido. Um dos traficantes a mandou calar a boca, senão rodaria também. Os urubus se aproximavam ainda mais.

Puxei a pistola do cinto — uma PT 380 cromada —, dei o golpe para colocar a bala na agulha. Não era um dos meus momentos mais agradáveis.

De repente, senti alguma coisa puxar minha blusa. Era a menina ferida, que passara pela barreira de traficantes, talvez porque estivesse absolutamente calma. Seu rosto contrastava enormemente com o clima no local e meus próprios sentimentos.

— Não mata meu pai, não.

Difícil explicar a doçura de sua voz; mais difícil ainda é explicar o olhar de desafio que Caveirinha — e os demais bandidos — me lançavam.

O vento e o choro do homem eram os únicos sons no cume. Então empurrei a menina e joguei meu joelho sob o maxilar dele, escutando o barulho de algo quebrando no processo. Arrastei-o pela camisa, agora escutando os gritos de todas as mulheres presentes. No canto da clareira havia uma caixa de cimento grande, conhecida como o microondas da favela. Joguei o homem de cabeça e descarreguei a pistola nele. Sem hesitar.

Embaixo da “churrasqueira” havia um latão de gasolina que despejei sobre o corpo. Acendi um fósforo e assisti a explosão de fogo que afastou, ao menos temporariamente, os funestos pássaros.

Passei pelos traficantes visivelmente orgulhosos e pela família chorosa do falecido. Continuei descendo e fui para a casa que ocupava no morro, abri a geladeira e destampei uma cerveja.

Falcão estava próximo agora. E nunca gostei de homem que espanca mulher, que dirá crianças. Continuei repetindo isso para mim mesmo até que acabou o estoque de cerveja em casa e eu saí para comprar mais.

sábado, 8 de setembro de 2007

Os Elefantes Não Esquecem (Elephants Can Remember)
Autor: Agatha Christie
Detetive: Hercule Poirot
Ano: 2002
Número de Páginas: 175
Sinopse: Hercule Poirot parou no alto do penhasco. Neste cenário, uma mulher sofrera um trágico acidente, anos atrás. Algum tempo depois, mais uma tragédia: dois outros corpos foram descobertos - marido e mulher - mortos a tiros. Mas quem matou quem? Teria sido um pacto suicida? Um crime passional? Ou um assassinato a sangue-frio? Poirot embrenha-se no passado e descobre que "antigos pecados deixam marcas profundas".
Opinião: Eu li já faz algum tempo, mas me lembro que esperava mais dele. É um bom livro, mas não espetacular como os livros da Agatha costumam ser. Mas de qualquer forma é um bom passatempo.
Nota: 7,5


Velocidade (Velocity)
Autor: Dean Koontz
Ano: 2006
Número de Páginas: 384

Sinopse: Billy Wiles é um rapaz pacato e trabalhador que leva uma vida calma e comum. Mas isso está prestes a mudar. Certa noite, após o seu turno de trabalho como barman, ele encontra no limpador de pára-brisa de seu carro um bilhete datilografado: Se você não levar este bilhete à polícia nem envolvê-la, vou matar uma linda professora loura em algum lugar do condado de Napa. Se levar este bilhete à polícia, matarei uma mulher idosa que faz obras de caridade. Você tem seis horas pra decidir. A escolha é sua. Parece uma brincadeira doentia, e Lanny Olsen, um policial amigo de Billy, concorda com isso. Seu conselho a Billy era ir para casa e deixar aquilo de lado. Além do mais, o que eles poderiam fazer mesmo se levassem o bilhete a sério? Nenhum crime havia sido cometido. No entanto, menos de 24 horas depois, uma jovem e bela professora loura é encontrada morta, e Billy é o culpado: ele não convenceu a polícia a se envolver no caso. Agora ele tem um novo bilhete, um outro prazo, um outro ultimato... e duas novas vidas por um fio.

Opinião: Livro que retrata exatamente seu título: Velocidade. É um daqueles livros que você começa e não consegue parar de ler, sempre querendo saber o que vai acontecer nas próximas páginas. Uma ótima sugestão de leitura !!
Nota: 9,5

quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Essas são minhas novas aquisições !! Comprei hoje mesmo.
Tentarei terminar 1 deles ainda nesse feriado...
Assim que eu terminar eu coloco minha opinião para vocês
Eis os livros:


Bangcoc 8 (Bangkok 8)
Autor: John Burdett
Ano: 2003
Número de Páginas: 371

Sinopse: Este é um romance policial diferente de tudo o que você já leu. É o que se espera de um thriller...e muito mais. Ambientado na cosmopolita e alucinógena capital tailandesa – envolta em mistérios seculares, internet, volúpia e tráfico de drogas – , o que faz de BANGCOC 8 um livro original e fascinante é a singularidade de seus personagens e o embate cultural de mundos bem distintos.
Numa trama engenhosa e de refinada ironia, o escritor inglês Jonh Burdett, como observa o NY Times Sunday Book Review, "seduz seus leitores fazendo-os pensar não com a lógica dos ocidentais, cuja maior regra é o princípio da causa e efeito, mas como budistas que aceitam, e até mesmo celebram, as reviravoltas ilógicas da vida".
O narrador/protagonista é Sonchai Jitpleecheep, um detetive do 8.º distrito policial. Tailandês de pele clara, filho de uma ex-prostituta e devoto do budismo, ele é poliglota, culto, conhece as grifes da moda e admira bons perfumes. Mora num típico moquifo sem o menor conforto, segue os preceitos de sua religião sem, no entanto, abrir mão de alguns hábitos mundanos como o uso do yaa baa, uma droga altamente consumida na cidade.
A história se inicia quando Sonchai e Pichai Apiradee, únicos tiras honestos de Bangcoc, tentam resgatar um sargento afro-americano preso dentro um Mercedes infestado de cobras. Pichai sofre uma picada de um píton gigante e morre quase imediatamente.
Acompanhado por uma estonteante agente americana do FBI, Sonchai inicia uma longa jornada para vingar a morte de seu parceiro de trabalho e depara-se com uma galeria de personagens instigantes em sua investigação – o fantasma de Pichai, um transexual, grandes negociantes de jade e de yaa baa e até mesmo sua mãe, uma stripper aposentada interessada no potencial comercial do Viagra .
Com os direitos já vendidos para publicação em mais de dez países, Bangcoc 8 vai virar filme pela UGC, a produtora francesa de Amélie Polain.



A Rede (Det grovmaskiga nätet)
Autor: Hakan Nesser
Detetive: Van Veeteren
Ano: 2005
Número de Páginas: 302

Sinopse: Premiado como o Melhor Romance Policial de Estréia da Suécia, A Rede é o primeiro livro de uma série de dez títulos com o detetive Van Veeteren como protagonista. Cético, solitário, melancólico, ótimo jogador de xadrez, obcecado por vencer o colega Münster ao menos uma vez no badminton, Van Veeteren enfrenta os casos policiais da pequena cidade de Maardan, na Suécia, buscando compreender, sobretudo, as motivações secretas da alma humana que levam as pessoas a fazer o mal.
É justamente essa sua atitude que o leva a duvidar da culpabilidade de Janek Mitter, um homem que acorda certo dia e se depara com a própria mulher assassinada na banheira de sua casa. Com a memória destroçada pelo álcool, Mitter acaba condenado à prisão pela morte de Eva, mas Van Veeteren e sua equipe, convencidos de que houve um erro de julgamento, saem em busca dos segredos do passado do casal para tentar capturar o verdadeiro culpado.
Håkan Nesser se revela um hábil narrador, alternando ritmos velozes e pausas meditativas, e dá vida e credibilidade psicológica a um personagem de inquestionável carisma.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
http://bestsellers.omnimystery.com/

Site bastante interessante pra pesquisar os livros policiais mais vendidos nos EUA.
Pra quem domina o inglês é uma boa fonte de indicações de livros.

No menu da esquerda ainda tem vários links interessantes como: Lista de autores, lançamentos, prêmios e etc..

Vale a pena dar uma conferida !!

A Lágrima do Diabo (The Devils Teardrop)
Autor: Jeffery Deaver
Detetive: Parker Kinkaid
Ano: 2002
Número de Páginas: 430

Sinopse: Para bom entendedor, meia palavra basta. E para bom detetive forense, um bilhete pode dizer muito sobre quem o escreveu. Em A LÁGRIMA DO DIABO, o consagrado romancista norte-americano Jeffery Deaver volta a usar o universo das técnicas de investigação criminal como enredo. Depois do policial tetraplégico de O colecionador de ossos — sucesso absoluto de crítica e vendas —, Deaver dá vida a Parker Kinkaid, um ex-agente, perito em documentos, numa trama repleta de criminosos perversos, mulheres sensuais, detetives durões e psicopatas perigosos. O livro é mais um título da Coleção negra, dedicada aos maiores mestres da literatura policial.
A LÁGRIMA DO DIABO conta a história do massacre de uma pequena multidão de inocentes numa estação de metrô em Washington, na tranqüila manhã de 31 de dezembro de 2000. Quando a cidade está se preparando para as comemorações da virada do milênio, um assassino misterioso dispara contra os passageiros do metrô e desaparece. Um gênio do mal, um psicopata perigoso capaz de continuar com as chacinas a cada quatro horas se suas exigências não forem atendidas — 20 milhões de dólares, é o que diz o bilhete recebido pelo prefeito.
O bilhete é a única pista do FBI, que recorre a Parker Kincaid para descobrir o que for possível sobre o assassino, auto-intitulado O coveiro. Kinkaid, especialista em documentos antigos, era um promissor agente do FBI que trocou a carreira no Bureau por uma vida de consultor free-lancer para colecionadores e pela companhia diária dos seus dois filhos. Ele reluta, mas acaba tomando a frente das investigações que procuram antecipar os passos do criminoso, para evitar que ele mate mais gente.
A LÁGRIMA DO DIABO segue as elocubrações de Kincaid à procura do assassino, num enredo repleto de ramificações: interesses políticos e jornalistas corruptos. A investigação vai ligando as primeiras pistas bem devagar. Mas, à medida que o prazo vai se esgotando, o ritmo da trama se acelera, culminando em um final absolutamente empolgante e surpreendente.

Opnião: Prendeu minha atenção desde o início do livro. Com um final surpreendente e com o ritmo cada vez mais acelerado, digo que foi um dos melhores livros que já li.
Nota: 9.5
Related Posts with Thumbnails