Os Subgêneros da Literatura de Crime e Mistério
 
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Sra. Fantini
Autor: Rafael Vieira Coelho
Protagonista: Jack Kramer
Ano: 2010
Número de Páginas: 200
Editora: Madio Editorial

Sinopse: A obra conta a história do detetive particular Jack Kramer em DarkCity, cidade decadente e sombria. Ele não poupará esforços e usará de todos os meios possíveis, inclusive ilegais, para descobrir a verdade sobre a morte do marido da Sra. Fantini, supostamente envolvido com a máfia local. Para tal missão, o detetive chamará alguns de seus amigos para ajudá-lo nessa empreitada. Entre eles, o excêntrico amigo de infância Roy Archer, aficionado por carros, e Frank 'The Hammer' Thompson, muito forte e calado, que pode tanto esmagar o crânio de um homem com as próprias mãos quanto recitar uma linda poesia. Conta com seu antigo parceiro na polícia, John 'Wild Dog' Flatcher, o atirador mais certeiro dessa cidade esquecida pelos deuses. Por fim, não poderia faltar sua eterna companheira Josie, uma pistola calibre 38.

Fatos: Nascido em julho de 1984, em Rio Grande (RS), Rafael é formado em Informática pelo Colégio Técnico Industrial (CTI) e em Engenharia de Computação pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FURG). Atualmente, faz mestrado em Ciência da Computação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é projetista de desenvolvimento em JAVA em uma empresa em Porto Alegre (RS). Além de trabalhar como engenheiro, aproveita o tempo livre para navegar pelo misterioso mundo da literatura policial, estilo Noir.

OBS: Autor brasuka e meu companheiro de profissão (Engenharia da Computação) \o/. Só acho que ele poderia ter usado nomes nacionais e ter ambientado o livro em alguma cidade brasileira.

Boas leituras

10 comentários:

La Sorcière disse...
8 de maio de 2010 às 08:41

Concordo com vc Thiago! Mas a sinopse tá bem legal :)
Bjks
Alê

C. Vieira disse...
8 de maio de 2010 às 12:27

Oi!... :)

Tenha um bom fim de semana!

Dee disse...
8 de maio de 2010 às 13:20

Eu tenho preconceito com policiais ambientados no Brasil. Não posso evitar. Me desanima quando vejo um detetive Carlos, Marcos, whatever.

Thiago Carvalho disse...
8 de maio de 2010 às 13:57

Dee,

Eu já fui assim, mas percebi que romances ambientados lá fora temos aos montes. Se não for um autor brasileiro para retratar a nossa realidade, quem retratará?

Viva o patriotismo!! \o/
=P

Josué de Oliveira disse...
9 de maio de 2010 às 16:15

Na boa, esse preconceito não faz o menor sentido, uma vez que livros estrangeiros ambientados em países estrangeiros são povoados por personagens estrangeiros com nomes estrangeiros, e não sentimos o menor desconforto em lê-los. Eu tenho é uma enorme birra com autores daqui que escrevem romances retratando uma outra cultura, muitas vezes sem ter o menor conhecimento desta, ou criando realidades em que encaixar personagens que soam meramente como ecos de outros já existentes na literatura policial. Que o autor me desculpe se estiver lendo, e que fique claro que não li o livro e não tenho como dizer se é bom ou não, mas, por favor, Dark City? É isso mesmo, "cidade sombria"? Sinceramente, minha primeira inclinação foi parar de ler a sinopse aí.
A literatura policial brasileira, se quiser mesmo se estabelecer, tem que fincar raízes. Os de fora são bons, mas temos que fazer os nossos, dentro da nossa realidade. Isso não é uma postura radical, é uma postura lógica dentro da qual todos os países que tem tradição no gênero tem enquadram.

Anônimo disse...
9 de maio de 2010 às 22:01

Josué já falou tudo.
Onde eu assino?

Raphael Montes

coelho disse...
10 de maio de 2010 às 01:23

Olá a todos, eu sou o autor do livro "Sra. Fantini". Primeiramente, gostaria de agradecer todos os comentários feitos. Quero esclarecer que não tenho nenhum tipo de preconceito em relação ao Brasil. Quando comecei a escrever essa história, me inspirei em Londres, mas resolvi utilizar uma cidade fictícia para simplificar a pesquisa para o livro. Quanto aos nomes em inglês, eu pensei em fazer uma homenagem a vários grandes autores do gênero que são ingleses e americanos. Mas nunca se sabe, talvez a próxima história que eu faça se passe em uma cidade brasileira. Para proporcionar um bom entretenimento aos leitores, sempre me concentrei mais na história e na narrativa do que nos nomes dos personagens ou na nacionalidade dos mesmos. Por fim, em relação ao nome "DarkCity", eu precisava de um nome e foi o que veio a mente na época. Opinião não se discute, cada um tem a sua.

Grande abraço a todos!

Rafael Vieira Coelho

Anônimo disse...
10 de maio de 2010 às 13:50

Legal o autor aparecer aqui...
Confesso que o fato de a história não se passar no Brasil não me incomoda tanto. É claro que acho melhor quando o autor trabalha em seu próprio universo, mas não chega a ser um fator determinante. No entanto, como bem ressaltou o Josué, o nome Dark City é fraco, chega a dar um tom infanto-juvenil ao livro... Para finalizar, devo dizer que a capa e a sinopse são boas e aguçam a curiosidade.

Raphael Montes

Cristina Veiga Cimminiello disse...
11 de maio de 2010 às 07:32

Conheci o blog hoje e achei ótimo. Concordo com os comentário que dizem que o livro deveria ser ambientado no Brasil com personagens com nomes brasileiros. Vou ler a história e depois comentá-la. O mais importante é termos autores brasileiros escrevendo sobre literatura policial que fujam do tradicional favela-morro-drogas-palavrões como vemos nos filmes.

Dee disse...
11 de maio de 2010 às 16:38

Ponto importantíssimo que a Cristina citou: "o mais importante é termos autores brasileiros escrevendo sobre literatura policial que fujam do tradicional favela-morro-drogas-palavrões como vemos nos filmes".

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