Não é de hoje que me interesso pela Suécia. Não sei explicar o porquê, mas desde pequeno sempre gostei de lá, apesar de nunca ter ido. Durante a minha infância e adolescência, quando jogava futebol no videogame com meus amigos, enquanto eles brigavam para ver quem escolheria o Brasil, eu optava pela Suécia. Ninguém entendia, e na verdade, nem eu. Talvez fosse pelos nomes estranhos dos jogadores, ou pela cor do uniforme ser parecida com a do Brasil, mas a verdade é que não há uma explicação lógica.Essa simpatia por esse país não ficou só na infância. Até hoje tenho muita vontade de viajar pra lá, o que novamente me coloca como "doido", pois enquanto a maioria quer conhecer os EUA, França, Itália e etc, eu ainda prefiro a Suécia.
Vocês devem estar pensando: "Tá, mas porque ele está falando isso tudo?". Pois bem, de uns tempos pra cá, não sei se todos perceberam, está surgindo uma "moda sueca" na literatura policial. Como sou novo, 23 anos, não posso dizer se esse movimento é antigo, mas creio que depois do sucesso do Stieg Larsson, as editoras brasileiras começaram a abrir os olhos para as bandas de lá procurando novos "fenômenos" editoriais.
Por coincidência ou não, os dois últimos livros que eu postei são de autores suecos, Jan Guillou e Klas Ostergren, e em breve teremos mais, como por exemplo: Traição, da Karin Alvtegen; Ecos dos Mortos, do Johan Theorin, aquele que eu comparei com o Stieg Larsson há alguns meses atrás e outros livros da dupla Roslund e Hellstrom, que ainda não tem nome em português. Além desses, que estão praticamente certos para esse ano, ainda chutaria que Hakan Nesser e Karin Fossum também aparecerão nos lançamentos de 2010.
Quem ganha com isso somos nós, que temos a possibilidade de fugir um pouco dos clichês americanos e conhecer novos ares, estilos e culturas sem precisar sair de casa, somente viajando através das páginas dos livros.
Boas leituras
