Os Subgêneros da Literatura de Crime e Mistério
 
domingo, 8 de agosto de 2010
Hotel Brasil
Autor: Frei Betto
Protagonista: Olinto Del Bosco
Ano: 2010
Número de Páginas: 264
Editora: Rocco

Sinopse: Um mosaico de tipos brasileiros num romance cheio de suspense e crítica social marca a estreia de Frei Betto na ficção policial. No antigo bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, um velho hotel é palco de um mistério macabro - um de seus hóspedes aparece morto, degolado, os olhos arrancados. Sem pistas, a polícia tateia no escuro. Cada morador do Hotel Brasil torna-se, ao mesmo tempo, suspeito e vítima em potencial. Numa narrativa instigante, que mescla tramas amorosas e policiais, literárias, esotéricas e filosóficas, o autor faz um retrato em miniatura do Brasil. Os personagens são apresentados por meio de depoimentos dados à polícia local. Todos eles caem na mira do delegado Olinto Del Bosco, que não medirá esforços para descobrir a identidade do assassino. Com seu já comprovado talento narrativo, Frei Betto cria aqui um retrato sem retoques da vida na metrópole.

Fatos: Autor de mais de 50 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou em 1982 o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias Batismo de Sangue. Em 1986, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o prêmio Juca Pato por sua obra “Fidel e a religião”. Seu livro "A noite em que Jesus nasceu" ganhou o prêmio de "Melhor Obra Infanto-Juvenil" de 1998, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2005, o júri da Câmara Brasileira do Livro premiou-o mais uma vez com o Jabuti, agora na categoria Crônicas e Contos, pela obra “Típicos Tipos – perfis literários”.

Boas leituras

2 comentários:

Anônimo disse...
8 de agosto de 2010 às 13:25

Li uma entrevista com ele. Achei muito interessante um frei escrevendo uma história de crimes. Ao que parece, ele não deixa que a religião atrapalhe e capricha em deixar o livro forte e chocante. Estou com vontade de ler!
Na entrevista, ele é indagado de onde tirou as ideias perversas do livro (já que é um homem religioso!) e a resposta é simples: essa ideia veio do mesmo lugar de onde vieram as outras. hehehehe

Raphael Montes

Josué de Oliveira disse...
9 de agosto de 2010 às 10:25

Haha. Também achei muito bacana.

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