Predador (Predator)
Autora: Patricia Cornwell
Protagonista: Kay Scarpetta
Ano: 2009
Número de Páginas: 424
Editora: Companhia das Letras
Previsão de Lançamento: 03/04/2009
Sinopse: Em sua mais nova aventura, a médica-legista Kay Scarpetta se depara com uma série de eventos aparentemente desconexos, mas que vão culminar em um dos casos mais bizarros que já viu, expondo pistas preciosas sobre o funcionamento da mente de um psicopata. No momento em que a história começa, Scarpetta e seus parceiros — o psicólogo Benton Wesley, o amargurado investigador Pete Marino e a brilhante e instável investigadora Lucy — trabalham na Academia Forense da Flórida, entidade envolvida num projeto secreto chamado Predador, que investiga aspectos fisiológicos e possíveis motivações de psicopatas condenados. Um desses objetos de estudos é Basil Jenrette, cuja trajetória cheia de lacunas pode conduzir à identidade do assassino da loja de artigos de Natal. Como é costumeiro nos livros de Cornwell, as investigações se apoiam tanto em insights psicológicos quanto num detalhado instrumental técnico, que envolve balística, medicina legal, exames de dna e recursos de alta tecnologia. Mas não há como separar desse aparato o fator humano: Scarpetta, Marino, Benton, Lucy e todos os que cruzam seus caminhos — uma misteriosa sedutora, uma psicóloga que dá conselhos num programa de tevê, um médico ambicioso da Academia, um falso fiscal do departamento de agricultura — precisam enfrentar também seus próprios fantasmas, escondidos e revelados em casos amorosos, lembranças perturbadoras, episódios de inveja e traição. Nessa jornada de onde ninguém retornará sem marcas, descrita numa prosa elegante mesmo quando trata do horror mais cru, é como se as palavras de Scarpetta fossem dirigidas não a outro personagem, mas ao leitor: “Você não está apenas olhando para o abismo, você está instalando luzes e um elevador dentro dele”.
Fatos: Patricia Cornwell foi alvo de um infância trágica, durante a qual foi mal tratada e abandonada. Desde cedo tomou consciência da negligência que a sociedade americana vota às vítimas, daí que talvez a compaixão seja uma das características a que dá mais valor. Durante a juventude foi jornalista de investigação criminal no The Charlotte Observer. Foi vítima de anorexia, bulimia, alcoolismo e depressões nervosas, tudo experiências que considera importantes para o seu crescimento interior. Colaborou como voluntária numa esquadra de polícia, período durante o qual perseguiu assassinos e assistiu os crimes, o que contribui muito para a intensa veracidade dos seus romances. Viver no terreno e nas situações que retrata, é aliás uma regra da qual Patricia Cornwell não abdica. Atualmente dedicada à atividade da escrita em tempo integral, esta autora confessa que encontrou na criação de romances policiais, a forma ideal para se libertar das recordações traumáticas da infância. Divide o seu tempo entre Richmond, Virginia e Los Angeles.
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Boas leituras